Relembre o desafio da construção do Templo da Boa Vontade

Da redação

25/05/2014 às 12h03 - domingo | Atualizado em 22/09/2016 às 16h01

Diante da imensa tarefa de erguer o Templo da Boa Vontade em Brasília, DF, o dirigente da LBV, José de Paiva Netto, lançou ao povo esse desafio — em especial às mulheres —, em 25 de maio de 1985, durante o 10º Congresso da Mulher Legionária, em Belo Horizonte, MG. A missão de construir o Templo da Paz foi então abraçada a partir das terras férteis de Minas Gerais e, depois, ganhou o mundo.

Que tal reviver esse momento histórico? Acompanhe nesta segunda-feira, 25, na Super Rede Boa Vontade de Rádio, o registro deste momento histórico nos seguintes horários: 1 hora, 9h, 16h e 22h.

Durante o Congresso, o diretor-presidente da LBV afirmou: "Promessa que o nosso amigo Zarur fez é uma promessa nossa. Ele disse que a LBV daria ao Brasil um templo onde as pessoas realmente confraternizariam. Para construí-lo, nossa principal ferramenta será a Fé Realizante e essa Fé os Legionários, principalmente as mulheres, têm sobejamente...".

Gilberto Bertolin

Vista parcial do 10º Congresso da Mulher Legionária, realizado na capital mineira, em 1985. Milhares de pessoas superlotaram as dependências do Esporte Clube Ginástico. No destaque, Paiva Netto comanda a entusiasmada plateia.

Em linguagem popular, o dirigente da Legião da Boa Vontade perguntou: "Vocês topam construir o TBV?". E até brincou: "Vejam lá, se Vocês concordarem e depois caírem fora, vão ter de levar chocolate para mim na cadeia, porque vou assinar todos os compromissos financeiros! (risos)". A massa humana, que superlotava o ambiente, reiterou o apoio em uníssono, bradando: "Topamos!!!". E concluiu: "Então, considero esse Templo moralmente levantado".

Ao término do Congresso, transmitido por uma rede internacional de 600 emissoras, às 18 horas, os brasileiros começaram a colaborar para a construção desse monumento à Fraternidade Ecumênica, que se tornou realidade quatro anos e cinco meses depois, em 1989.

Alguns daqueles valorosos Legionários que participaram do momento histórico, além de outras pessoas que tiveram papel fundamental no transcurso das obras, registram importantes depoimentos. São testemunhos que mostram toda a satisfação e o empenho deles para o surgimento desse monumento dedicado à Paz e à Espiritualidade Ecumênica.

"Naquela hora foi uma emoção tão forte, tão forte, que todos os que estavam presentes não contiveram as lágrimas. Porque na nossa mente já estávamos vendo o Templo da Paz erguido. E aí começou o trabalho em que, graças a Deus, eu fui voluntária com muita honra." (Antônia Maria Damásio Abrantes, saudosa cantora do Rio de Janeiro, RJ, recordando a convocação feita pelo fundador do TBV em Minas Gerais.)

"Eu via famílias tão engajadas, que elas pegavam o fim de semana e faziam salgadinhos, pamonhas… outras confeccionavam panos de pratos. (…) Nós olhamos o Templo e nos lembramos daquela luta pela sua construção; sentimos o bem que faz para toda a Humanidade." (Marina Lombardi Santos, de Curitiba, PR.)

"A minha voz também se uniu à das Irmãs Legionárias para dizer ao Irmão Paiva que ele podia contar com o meu trabalho, com a minha dedicação na construção do Templo da Boa Vontade. E, a partir daquele momento, tornou-se um compromisso." (Celina Bertolin, de São Paulo, SP.)

"O TBV me traz vida; eu não consigo ficar sem pelo menos uma vez por ano estar no TBV." (Rosângela Oliveira, de São Paulo, SP.)

"Quatro anos de luta dura até encontrar essa pedra. Hoje me sinto otimamente bem, orgulho-me disso, porque é muito linda, e chegou ao ponto que está. Eu sonhei diversas vezes com um monte de cristal grande (…). Só a mão de Deus para formar uma coisa dessas... Espiritual; acredito muito nisso, porque todas as coisas na vida da gente são assim." (Francisco Jorge dos Santos, o saudoso garimpeiro de Cristalina, GO, que encontrou a grande pedra de cristal puro instalada no pináculo da Pirâmide da LBV.)

"Eu fico muito feliz com isso, porque sei que, além da minha felicidade, é felicidade para o mundo inteiro. (…) Foi mesmo uma força sobrenatural, porque o Francisco lutou toda a vida e viu que, através das mãos dele, essa pedra surgiu." (Maria de Lourdes Loureiro dos Santos, esposa do sempre lembrado garimpeiro Francisco Jorge.)