Diretor da Amil, dr. Antonio Jorge Gualter Kropf visita Templo da Boa Vontade

José Gonçalo

28/07/2016 às 17h21 - quinta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h05

José Gonçalo

Dr. Kropf com o exemplar da revista BOA VONTADE, edição especial e comemorativa dos 60 anos de trabalho de Paiva Netto na LBV.

O Templo da Boa Vontade (TBV), uma das Sete Maravilhas de Brasília e o monumento mais visitado da capital do Brasil, segundo dados da Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), recebeu nesta quinta-feira, 28 de julho, o dr. Antonio Jorge Gualter Kropf, diretor institucional da Amil (Assistência Médica Internacional S.A). Ele fez parte da turma de 1960 do Colégio Dom Pedro II (seção-norte, na capital fluminense), e estudou na mesma classe que o fundador do TBV e diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), José de Paiva Netto. Naquela época, na mais respeitada instituição de ensino do Brasil, foram formados escritores, poetas, jornalistas, artistas, líderes políticos e empresariais.

Ao conhecer o TBV, o dr. Kropf percorreu os ambientes de Paz e teve uma agradável surpresa ao passar no Memorial José de Paiva Netto. No local, deparou-se com um registro histórico em destaque (imagem abaixo), onde ele se encontra eternizado com seus colegas de classe daquela época. Gentilmente, ele pediu que fosse fotografado ao lado do painel. Em entrevista à Super Rede Boa Vontade de Comunicação (Rádio, TV, Internet e publicações), expressou sua emoção em ver a imagem: "É um prazer muito grande nós estarmos aqui com vocês. Como mostra ali a foto — eu sentadinho e o Simões, nós o chamávamos de Simões —, nós compartilhamos vários anos de convívio e uma Fraternidade que já se fazia vir desde então", recordou-se.

Paiva Netto (em pé, no destaque) aparece ladeado por seus colegas da turma de 1960 do Colégio Pedro II, na época, a mais respeitada instituição de ensino do Brasil. O dr. Antonio Jorge Gualter Kropf (sentado, também no destaque) sempre se lembra que os companheiros de Pedro II chamavam Paiva Netto de “professor de bom senso”, apesar da pouca idade. No detalhe, dr. Kropf posa para a foto histórica, que está exposta no Memorial José de Paiva Netto, no Templo da Boa Vontade, em Brasília/DF.

Resgatou, ainda, outros agradáveis fatos daquela convivência harmoniosa: "Eu tenho muitas outras lembranças: ele e eu temos a flâmula do grêmio, que eu [presenteei] ele depois. Tenho uma carta que ele me fez quando a gente se formou, pois cada um foi para um lado. (...) Isso é um espelho de uma forma de viver, de realizar e de manter [a amizade]. A LBV dá muito orgulho para a gente, para o país e para a humanidade como um todo, que precisa muito dessas realizações. Nada é mais justo que esse reconhecimento que o mundo inteiro faz hoje de um trabalho que a gente vê aqui", afirmou, referindo-se às inúmeras condecorações internacionais, concedidas a Paiva Netto, e que estão naquele ambiente.

Também mencionou a satisfação em ver o crescimento e o resultado do trabalho da Legião da Boa Vontade, sob o comando de Paiva Netto, destacando as seis décadas de contínua dedicação dele à Seara da Boa Vontade, completadas em 29 de junho de 2016. "Eu me lembro, naquela época, que ele já estava com o dr. Alziro Zarur e o trabalho continuou depois. A personalidade, o desejo, o sonho e, sobretudo, a dedicação [de Paiva Netto] a uma causa nos levou a ver com muito orgulho de cidadão brasileiro de como vocês construíram isso e, certamente, nos levam a momentos tão felizes. O que eu quero dizer é que é um orgulho esse trabalho, que não é fácil [de ser feito]. Sessenta anos se fez nessa comemoração e a gente sabe o quanto isso representou de desafio mas o quanto representa de orgulho e de realizações", enfatizou. 

Outro aspecto mencionado por ele foi o alcance do trabalho da Instituição: "Difícil é fazer acontecer sim, mas mais difícil é manter, crescer e preservar essa beleza, esse espírito que a gente vê aqui na LBV. A Legião da Boa Vontade é uma Instituição que no mundo inteiro (o que vocês conquistaram com esse trabalho do dia a dia, da dedicação) tem várias e várias pessoas e todos, cada um em seu lugar são todos especiais". 

Ao término da entrevista, ressaltou: "Nós sempre acompanhamos a LBV, com muito prazer, pela  revista [BOA VONTADE] e de contato com o Paiva Netto. Mas hoje, por uma felicidade, eu vim aqui ao Conselho Federal de Medicina, em um convite feito a mim pela Amil Assistência Médica, e visitei o Templo [da Boa Vontade], que já conhecia, lógico. (...) Estou aqui nesse ambiente e tive essa surpresa tão feliz de me ver aqui representado para a eternidade também junto com essa instituição que é um orgulho pra todos nós". Também fez questão de deixar um recado especial ao fundador do Templo da Paz: "Simões, como nós o chamávamos... Paiva Netto, um grande abraço, um abraço muito fraterno com aquele mesmo espírito que nos norteou lá atrás a construirmos nossas vidas. E você, e sua equipe, mais do que uma vida, uma eternidade. Muito feliz, um abraço pra você, meu amigo! Obrigado". 

Vale ressaltar que o veterano médico sempre se lembra que os companheiros de Pedro II chamavam Paiva Netto de “professor de bom senso”, apesar da pouca idade. Também fazem coro dessas recordações ilustres personalidades, a exemplo do veterano jornalista Domingos Meirelles, presidente da Associação Brasileira de Imprensa, e do locutor esportivo e colunista da revista BOA VONTADE, José Carlos Araújo, o famoso Garotinho.