Cantora Elza Soares

Nathan Rodrigues

14/06/2016 às 11h25 - terça-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h05

Divulgação


Ao longo de 66 anos de existência, a Legião da Boa Vontade (LBV) recebeu diversas homenagens pelo seu trabalho realizado em prol do povo brasileiro. E a seção Linha do Tempo, do Portal Boa Vontade, resgata esses memoráveis depoimentos.

Para dar sequência à série, trazemos as palavras da consagrada cantora Elza Soares, que completará, em 23 de junho, mais um ano de vida.

Aneliese Oliveira
Elza Soares concede entrevista à Boa Vontade TV (canal 196 da NET e da Claro TV e 212 da Oi TV).

Sobre a sua ligação com a Entidade, a cantora comentou em certa ocasião: “Eu me lembro quando fui para a Rádio Mundial e comecei a cantar. Fazia parte com o nosso Alziro Zarur. Fui algumas vezes visitar as crianças da LBV, eu gosto de estar presente, de saber o que está acontecendo. É muito importante que todos saibam o que é o Paiva Netto; o que essa Instituição faz que não é fácil, não é brincadeira. E tudo o que se faz neste país de bom grado é muito difícil alcançar. (...) Ao meu amigo Paiva Netto, meu grande exemplo de vida, o meu beijo, o meu carinho, pela coragem de manter a LBV de pé”.

Elza da Conceição Soares, nascida no morro da Água Branca, no bairro de Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, descobriu o talento para cantar ainda cedo. Num concurso de calouros, em que obteve as maiores notas, conheceu Ary Barroso, um dos mais renomados músicos brasileiros. Não demora a iniciar carreira, regravando, em 1959, a canção "Se acaso você chegasse", de Lupicínio Rodrigues.

A cantora inovou ao fazer uso de scats, técnica usada, principalmente, por cantores de jazz, recebendo elogios de artistas como Louis Armstrong, com quem dividiu palco numa apresentação na Copa do Mundo do Chile, em 1962. Ao longo da carreira, fez parcerias com importantes nomes da Música Popular Brasileira, como Aldir Blanc, Chico Buarque, Jorge Ben Jor, Nei Lopes, Vinícius de Moraes e Zeca Pagodinho.