José Carlos Araújo escreve: "Moralização e prestígio"

Colunista da revista Boa Vontade apresenta análise da chegada ao segundo turno do Brasileirão

José Carlos Araújo

29/07/2015 às 13h30 - quarta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h04

Arquivo Pessoal
José Carlos Araújo, locutor esportivo daSuper Rádio Tupi do Rio de Janeiro, apresentador do SBT Esporte Rio e colunista na revista Boa Vontade.

O campeonato brasileiro chega ao segundo turno. Algumas posições vão ficando claras, como na luta pelo título, zona de rebaixamento e briga por vaga na Libertadores. Na luta pelo caneco, Atlético-MG e Palmeiras tendem a polarizar a disputa. Corínthians, São Paulo, Grêmio, Fluminense e Sport correm por fora.

O tricolor carioca tenta uma arrancada com a estreia de Ronaldinho Gaúcho, que é uma incógnita quanto ao seu rendimento. Na área do marketing, já é sucesso: alavancou o programa de sócios e a venda de camisas. Outro fenômeno de marketing é o peruano Guerrero contratado pelo Flamengo. Além disso, elevou o patamar da equipe juntamente com as contratações de Emerson Sheik e de Ederson.

Já na zona de rebaixamento é lamentável a situação do Vasco, um gigante do futebol brasileiro. Com um time envelhecido e frágil, o campeão carioca não consegue sair do atoleiro, mesmo em seus domínios.

Decepcionante é a situação de Cruzeiro, bicampeão brasileiro, assim como a do Internacional, que priorizou a Libertadores e, eliminado, não deslancha no Brasileiro.

Em relação à Copa do Brasil, as disputas vão esquentar com a entrada dos clubes que disputaram a Libertadores, além do Fluminense. Teremos Flamengo, Fluminense, Vasco, Cruzeiro, Atlético-MG, Palmeiras, São Paulo, Corínthians, Santos, Grêmio, Internacional e outras grandes torcidas num torneio de mata-mata, com muita emoção.

E, encerrados os jogos Pan-Americanos de Toronto, a delegação brasileira atingiu a meta de ser a terceira no quadro geral de medalhas. Embora tenha obtido menos ouros que no Pan de 2007, no Rio, igualou a quantidade conquistada no de Guadalajara, em 2011. Foi um bom teste para os jogos olímpicos do Rio. A lamentar, o fraco desempenho da seleção brasileira de futebol masculino, que ficou com o bronze. Empatou com o inexpressivo Panamá na fase de classificação e, na disputa pelo terceiro lugar, sofreu para vencer o mesmo adversário. Perdeu na semi para o Uruguai após estar vencendo com um jogador a mais. Triste rotina de um futebol que clama pela reativação de sua fábrica de talentos...